Um dos presentes de Natal mais esperados é a estreia da segunda temporada da série Mãe só tem duas com Ludwika Paleta e Paulina Goto para ver como tudo continua depois do tremendo drama em que Mariana e Ana nos deixaram após o batismo das meninas . Para isso, conversamos exclusivamente com as duas protagonistas sobre suas personagens que, embora sejam como água e óleo, são mulheres fortes que exploram o significado de ser mulher em todas as áreas: mãe, esposa, irmã, filha e profissional.
ÀS VEZES ACHAMOS QUE PODEMOS COM TUDO, COMO VOCÊ ACHA QUE PODEMOS SELECIONAR NOSSA REDE DE SUPORTE?
Ludwika Paleta: É uma pergunta muito boa, acho que parte de identificar uma rede de apoio é querer ser uma rede de apoio para os outros, nessa medida você consegue identificar quem é a sua rede. Não é uma relação unilateral, porque se estou disposto a ajudá-lo, tem que ser mútuo. Acho que também tem a ver com saber formar uma equipe, saber pedir ajuda, entender que não podemos fazer tudo, que não somos todos bons em tudo e perder o medo da culpa de delegar responsabilidades.
No capítulo em que a personagem de Paulina dá algo e não quer deixar seu bebê no berçário e Pablo lhe diz: << está na hora, a menina não precisa de dois pais zumbis >> é uma cena que reflete quando você quer fazer tudo e você não pode. É para isso que servem as pessoas ao seu redor, faz parte da vida saber que estou ao seu lado sem esperar tanto que você esteja lá para mim, e no caso das mulheres em particular, acho que é isso que famoso termo de irmandade; a irmandade e o desejo de estar ao seu lado quando puder ajudá-lo. Além da família, com o que você acha que tem, às vezes acaba que sua rede de apoio está em outro lugar.
AS MULHERES SÃO FONTE DE APRENDIZAGEM COM OUTRAS MULHERES, MAS PESSOALMENTE, QUAL VOCÊ ACHA QUE É A MENSAGEM MAIS PODEROSA DO SEU PERSONAGEM ESTA TEMPORADA?
Paulina Goto: Acho que o tema da Mariana faz parte da rede de apoio e uma parte importante para ela é aprender a pedir ajuda e como é importante ter essa rede. Acho também a questão da irmandade, do haltere que ele faz com a Ana e com outras personagens que aparecem depois. Pois bem, no seu novo desafio profissional terá encontros e desentendimentos com outras personagens que a ajudam a compreender como conciliar a sua vida pessoal, o seu trabalho, as suas relações amorosas e a maternidade. Mas sempre se julgando pelo amor e fazendo o melhor que pode.
AMBAS SÃO MULHERES MUITO ADMIRÁVEIS, HOUVE ALGUNS SONHOS QUE VOCÊ REALIZOU AO GRAVAR ESTA SÉRIE?
Paulina Goto: Eu queria muito fazer uma série, mãe só tem duas, foi minha primeira experiência fazendo uma série e era algo que eu queria muito e tem sido um sonho poder trabalhar com todos os meus colegas, a equipe e ter um personagem e uma história tão legais foi um presente
Ludwika Paleta: Sim, penso o mesmo, nem todos têm a oportunidade de fazer uma série em uma plataforma tão importante e poderosa como a Netflix, onde nos vêem em 190 países ao mesmo tempo e 200 milhões de famílias podem nos ver. Acho que é muito poderoso e que nenhum de nós imaginou o impacto da série, agora já sabemos, mas para mim, foi muito impressionante ver o boom que faz com que te vejam no mesmo dia em tantos países, o teu explodem as redes sociais e o instagram, que é onde se mede o impacto e é algo impressionante.
